A degradação do patrimônio pernambuco continua mais acelerada que o carro de Massa! Leiam esta reportagem: http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/08/04/urbana1_0.asp . (Todos os direitos reservados ao Diario de Pernambuco/Diários Associados).
André, tenho um amigo na pequena Bretten, ao sul da Alemanha, que possui um belo restaurante instalado em um prédio com mais de oitocentos anos. Do porão ao primeiro andar, uma beleza. No seu entorno há muitos outos prédios conservadíssimos e até mais antigos. Na Alemanha, ou em quaisquer outros países europeus, berço da civilização, é possível encontrar-se cidades inteiras preservadas e mantidas ao longo dos séculos como se guarda uma relíquia. Tesouros que dá gosto de serem vistos. Mas conosco a coisa é muito diferente. O que fazem na rua Velha, fazem na rua de Santa Cruz, na Matriz da Boa Vista, e em todas as ruas aonde ainda temos alguma edificação antiga com ou sem valor histórico declarado. O próprio bairro do Recife, que começou a ser restaurado, não fossem os investimentos privados, já teria sido totalmente descaracterizado novamente pelo abandono. Basta vermos as ruas do entorno da rua do Bom esus. Não temos a consciência de preservação que tem e sempre teve o europeu. Somos destruidores natos do patrimonio. O que é antigo nunca é distinguido do que é velho. Portanto, não cuidamos nem dos nossos velhos quanto mais dos nossos prédios velhos! Nem a letra da lei é capaz de barrar tamanha insensatez. Abraço, Paulo Marenga
Recifense (1971), Casado, Arquiteto e Urbanista (UFPE, 1994), Mestre e Doutor em Desenvolvimento Urbano (UFPE/MDU, 2003/2008), História Viva do Recife, Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Maurício de Nassau.
Este Comentário é de Paulo Marenga:
ResponderExcluirAndré,
tenho um amigo na pequena Bretten, ao sul da Alemanha, que possui um belo restaurante instalado em um prédio com mais de oitocentos anos. Do porão ao primeiro andar, uma beleza. No seu entorno há muitos outos prédios conservadíssimos e até mais antigos. Na Alemanha, ou em quaisquer outros países europeus, berço da civilização, é possível encontrar-se cidades inteiras preservadas e mantidas ao longo dos séculos como se guarda uma relíquia. Tesouros que dá gosto de serem vistos. Mas conosco a coisa é muito diferente. O que fazem na rua Velha, fazem na rua de Santa Cruz, na Matriz da Boa Vista, e em todas as ruas aonde ainda temos alguma edificação antiga com ou sem valor histórico declarado. O próprio bairro do Recife, que começou a ser restaurado, não fossem os investimentos privados, já teria sido totalmente descaracterizado novamente pelo abandono. Basta vermos as ruas do entorno da rua do Bom esus. Não temos a consciência de preservação que tem e sempre teve o europeu. Somos destruidores natos do patrimonio. O que é antigo nunca é distinguido do que é velho. Portanto, não cuidamos nem dos nossos velhos quanto mais dos nossos prédios velhos! Nem a letra da lei é capaz de barrar tamanha insensatez.
Abraço,
Paulo Marenga