sábado, 20 de novembro de 2010

Homenagem ao Dia da Consciência Negra

Neste 20 de novembro, 315º aniversário da morte de Zumbi, vamos nos deleitar com um dos maiores poetas da nossa língua, João da Cruz e Sousa, mestre do Simbolismo que viveu a dura realidade de ser negro no século XIX: Broquéis http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/broqueis.html

sábado, 13 de novembro de 2010

Eu acredito no Amor!!!!

A declaração do liberto diz:
"Haverá além da noite silenciosa
Um dia eterno?
Será a morte uma porta
Que nos leva à luz?
Isso, nós jamais saberemos"

Se há dúvidas quanto ao depois, eu não tenho nenhuma quanto ao agora - Acredito que o Amor existe e que ele nunca morrerá!!!!
Lembrem-se de Renato de Souza Ferreira e de sua amada Daniela de Assis!!!
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/11/13/urbana18_0.asp

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PASMADO: UM POVOADO ESQUECIDO


Pasmado é uma velha povoação, outr’ora aldeia de índios, duas léguas ao norte de Iguarassu, na estrada de Goiana. É célebre por seus ferreiros, ou mais especialmente, pelas facas de ponta que estes fabricam, as quais passam pelas melhores de Pernambuco, onde têm estendida e tradicional nomeada.

Franklin Távora in: O matuto, 1902.


Ao pesquisar alguns mapas antigos de Pernambuco obtidos através do Arquivo Virtual de Cartografia Urbana Portuguesa, reunidos graças aos esforços do Professor Manuel Teixeira e sua equipe, deparei-me com um mapa intitulado “Estrada do Norte”, datado de 1876 e que, dividido, aparentemente em três partes (apenas duas estão disponíveis) mostrava a cidade de Olinda, a vila de Igarassu e todos os povoados e engenhos até a cidade de Goiana, traçado hoje mais ou menos seguido pela PE-15 e BR-101 norte. O que chamou atenção no mapa, foram as plantas de Olinda e Igarassu e dos povoados, em especial um, Pasmado, que durante os séculos XVIII e XIX parecia que iria se tornar um núcleo urbano de grande importância em Pernambuco, mas como tantos outros, sucumbiu a uma série de eventos nefastos ainda mal explicados e que envolvem a história social e urbana do nosso país.



O povoado de Pasmado teria surgido no início do século XVIII e, provavelmente a sua mais antiga referência seja encontrada na Nobiliarquia Pernambucana de Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca de 1748, onde se lê sobre um João César Falcão que “morava no Pasmado, onde morreu, há poucos anos em idade muito avultada”. Pereira da Costa, sem nenhuma indicação confiável, diz ter Pasmado se originado de uma aldeia indígena. O certo é que o povoado se encontrava à margem da estrada que demandava à então vila de Goiana. Em 1810, foi visitado por Henry Koster que a descreveu como tendo uma forma quadrada com uma grande praça onde se destacava a igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem. O viajante inglês também salientou a principal atividade produtiva do lugar: a produção de excelentes facas de ponta, conhecidas como “pasmados”, tal a fama e qualidade das peças. Em seu romance O matuto, Franklin Távora compara Pasmado a uma filial dos domínios de Vulcano tal a quantidade de forjas que havia no local. Exageros à parte, a verdade é que as facas, extremamente famosas outrora, parecem ter desaparecido por completo nos dias de hoje, tal qual o lugar que lhes deu origem.


Ao longo do século XIX, as fontes disponíveis: Pereira da Costa, Costa Honorato e Fernandes da Gama dão conta dos altos e baixos do povoado até sua ruína final. É sabido que, em 1817 foi visitada pelo governador Luís do Rego que prometeu elevar Pasmado a freguesia, o que efetivamente o fez. Em 1821 passou a ter uma força policial e, em 1822 uma escola pública de instrução primária. Chegou a ter escolas particulares, feira de gado, sobrados e amplo comércio de facas, brides, fechaduras e tesouras. Sua decadência, no entanto, começaria a partir de 1837 com a extinção da freguesia e a divisão do seu território entre Igarassu, Goiana, Tejucupapo e Tracunhaém. Em 1846 a paróquia foi restaurada com sede em São Gonçalo de Itapissuma, até que foi definitivamente extinta em 1849. Pereira da Costa aponta “desavenças e intrigas com o dono das terras, o senhor do engenho Caga Fogo”, cujo nome não cita, como causas da “supressão da freguesia do Pasmado, seu abandono e decadência”.
O povoado ainda é citado por Costa Honorato em 1863; aparece no tal mapa de 1876, talvez sua única referência cartográfica e no Dicionário Corográfico de Vasconcelos Galvão em 1910. Pasmado desapareceu por completo nos primeiros anos do século XX, restando de pé apenas a capela de Nossa Senhora da Boa Viagem (hoje, monumento estadual tombado pela FUNDARPE), que por falta de uso, abandonada entre a estrada e o canavial, parece estar condenada ao mesmo fim do povoado.







segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Nova era (kkkkkkkkkkkkkkkkk)

Agora que Dilma Roussef foi eleita, teremos 100 anos de governo do PT. Será então que:
- Pernambuco será o estado mais importante da federação?
- A Refinaria ficará pronta?
- Teremos um estaleiro em cada município (inclusive em Afrânio)?
- A renda per capita do pernambucano subirá para R$10.000.00/mês?
- O real será a moeda mais valorizada do mundo?
-O eixo político-econômico do mundo será transferido para Lulândia (antigo Brasil)?
- Zeraremos o déficit habitacional, a miséria, o analfabetismo, a falta de saneamento básico, as queimadas na Amazônia?

Quem viver verá!... Ou não...