CREA, INSPIRA-TE NA OAB!
Assim como as pessoas que possuem necessidades especiais precisam da ajuda de próteses, auxílios mecânicos ou mesmo de outros semelhantes, as cidades são um poço permanente de carências e atenções. Por essa razão existem prefeitos, vereadores e um sem número de funcionários públicos para cuidarem do que lhes diz respeito. Mas nem sempre cumprem com os seus papéis no cuidado com o bem comum, as cidades, seus equipamentos e serviços à disposição dos seus habitantes. A indisposição para cumprir com as suas obrigações, somada à predisposição para a salvação das suas carreiras políticas e aos intermináveis e impuníveis desvios dos escassos recursos existentes, levam-nos a não perceber a existência de gente minimamente preocupada com a situação de abandono das nossas cidades. Quando os que devem se preocupar se omitem, surge a oportunidade de outros o fazerem.
Há de se louvar a permanente atuação da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil. Congregando a classe dos advogados, conhecedores do emaranhado legal que nos rege, protege e pune, está sempre atenta a todas as atividades e problemas que envolvem as pessoas. Sejam eles de ordem pessoal ou coletiva, lá está a OAB presente através de manifestações na imprensa, criticando, apoiando ou sugerindo punições. Ela não se omite diante de nada. Até parece que a OAB se acha o “pai e a mãe da matéria”. Tudo conhece, sobre tudo opina e critica. Lá há comissões para tratar de tudo. Mas, melhor errar por excesso do que por omissão.
Pois bem, no caso das cidades, seus acessos, vias, praças, equipamentos e serviços, todos de uso coletivo, são projetados e construídos por arquitetos e engenheiros que também têm o seu organismo de controle e fiscalização chamado CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. A ele são filiados os profissionais dessas importantes áreas do conhecimento técnico. Pelas leis que regem o CREA, dentro das prerrogativas dos seus membros, de interesse social e humano, o CREA cuida, como diz a letra “C” do Artº 1º da Lei 5.194/66 “...das edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais nos seus aspectos técnicos e artísticos” (Sítio do CREA/PE).
Pois bem, coberto por lei e tudo, o que falta ao CREA para abrir a boca no mundo? O que falta para ele denunciar obras que estão sendo executadas fora dos padrões técnicos – seja por corrupção ou mesmo por abusos do construtor? Técnicos competentes certamente não lhe faltam. Mas, infelizmente, só aparecem quando há um prédio que dá um grande ‘estalo’, a imprensa divulga e lá vão os técnicos dar a sua abalizada opinião. Por que não estiveram lá na hora da construção para constatar, por exemplo, que a alvenaria estrutural era de péssima qualidade? Por que não fazer o mesmo quando das construções de estradas e ruas de duração temporária? Por que não opinar sobre o desenho urbano? O CREA, ao exigir o registro da obra e da respectiva responsabilidade técnica deixa-a, a partir daí, sob os cuidados do seu executor. Para ele está tudo resolvido até desabar, desintegrar-se uma rua ou estrada que duram de 3 a 6 meses.
Portanto, fica aqui a minha recomendação ao CREA/PE, mexa-se. Mostre a sua cara. Abra a boca no mundo. Denuncie. Chame a imprensa. Mostre os problemas das nossas cidades. Sugira punições. Enfim, inspire-se na OAB! Um dia ainda serei seu presidente!
PAULO ARTHUR MARENGA
8.11.2009
Assim como as pessoas que possuem necessidades especiais precisam da ajuda de próteses, auxílios mecânicos ou mesmo de outros semelhantes, as cidades são um poço permanente de carências e atenções. Por essa razão existem prefeitos, vereadores e um sem número de funcionários públicos para cuidarem do que lhes diz respeito. Mas nem sempre cumprem com os seus papéis no cuidado com o bem comum, as cidades, seus equipamentos e serviços à disposição dos seus habitantes. A indisposição para cumprir com as suas obrigações, somada à predisposição para a salvação das suas carreiras políticas e aos intermináveis e impuníveis desvios dos escassos recursos existentes, levam-nos a não perceber a existência de gente minimamente preocupada com a situação de abandono das nossas cidades. Quando os que devem se preocupar se omitem, surge a oportunidade de outros o fazerem.
Há de se louvar a permanente atuação da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil. Congregando a classe dos advogados, conhecedores do emaranhado legal que nos rege, protege e pune, está sempre atenta a todas as atividades e problemas que envolvem as pessoas. Sejam eles de ordem pessoal ou coletiva, lá está a OAB presente através de manifestações na imprensa, criticando, apoiando ou sugerindo punições. Ela não se omite diante de nada. Até parece que a OAB se acha o “pai e a mãe da matéria”. Tudo conhece, sobre tudo opina e critica. Lá há comissões para tratar de tudo. Mas, melhor errar por excesso do que por omissão.
Pois bem, no caso das cidades, seus acessos, vias, praças, equipamentos e serviços, todos de uso coletivo, são projetados e construídos por arquitetos e engenheiros que também têm o seu organismo de controle e fiscalização chamado CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. A ele são filiados os profissionais dessas importantes áreas do conhecimento técnico. Pelas leis que regem o CREA, dentro das prerrogativas dos seus membros, de interesse social e humano, o CREA cuida, como diz a letra “C” do Artº 1º da Lei 5.194/66 “...das edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais nos seus aspectos técnicos e artísticos” (Sítio do CREA/PE).
Pois bem, coberto por lei e tudo, o que falta ao CREA para abrir a boca no mundo? O que falta para ele denunciar obras que estão sendo executadas fora dos padrões técnicos – seja por corrupção ou mesmo por abusos do construtor? Técnicos competentes certamente não lhe faltam. Mas, infelizmente, só aparecem quando há um prédio que dá um grande ‘estalo’, a imprensa divulga e lá vão os técnicos dar a sua abalizada opinião. Por que não estiveram lá na hora da construção para constatar, por exemplo, que a alvenaria estrutural era de péssima qualidade? Por que não fazer o mesmo quando das construções de estradas e ruas de duração temporária? Por que não opinar sobre o desenho urbano? O CREA, ao exigir o registro da obra e da respectiva responsabilidade técnica deixa-a, a partir daí, sob os cuidados do seu executor. Para ele está tudo resolvido até desabar, desintegrar-se uma rua ou estrada que duram de 3 a 6 meses.
Portanto, fica aqui a minha recomendação ao CREA/PE, mexa-se. Mostre a sua cara. Abra a boca no mundo. Denuncie. Chame a imprensa. Mostre os problemas das nossas cidades. Sugira punições. Enfim, inspire-se na OAB! Um dia ainda serei seu presidente!
PAULO ARTHUR MARENGA
8.11.2009
rsrsrsrsr muito bom paulo.... pois é, e eu estarei lá pra ver tudo isso. Colocações muito pertinentes.
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